quinta-feira, 26 de julho de 2007

Bring us to Life

Estamos vivendo um tempo crítico em nosso país, a bruxa está solta, tudo que encontramos é ruim, corrupção no congresso nacional, crise da aviação, violência, fome, miséria, estamos em uma época de achismos e pseudo-intelectuais, está triste viver nesse nosso Brasil, acredito que devo estar deprimido ao exagero, no entanto, não estou agüentando olhar pra tantas maleficências, sem me sentir assim, revoltado, deprimido, irritado etc., etc.
Em um país em que a educação piora diariamente. Onde as crianças são ensinadas a serem medíocres, e a não darem a mínima pra isso. Onde a imprensa desaprendeu o significado do jornalismo, e trata o povo apenas como consumidores. Onde povo aprende a aclamar corruptos, idolatrar bandidos, glorificar assassinos e ignorar o direito sagrado de serem felizes.
Sinto uma nostalgia reprimida de nossa Ditadura Militar, não pela situação política vivida e nem pela falta de liberdade existente na época, não sinto falta da violência contra nossa liberdade, pois quem me conhece sabe que é a “coisa” que mais primo na vida, mais do que a própria vida, no entanto, sinto falta das atitudes populares, dos revolucionários, da não passividade, do apelo a não mediocridade, da luta pela justiça. Vivo em um país abandonado, e em uma cidade perdida, sei que existem problemas em todos os lugares do mundo, mas o Brasil é o lugar onde vivo, onde tenho família e pretendia passar minha vida.
O povo brasileiro esta tendo overdoses de tristeza, quero acreditar que seja por isso que está tão passivo. Em um país onde só vejo movimentos populares quando um time de futebol perde os jogos, não consigo ter mais esperanças em nada. Estou fadigado de ser pertencente à minoritária classe que vive a “dar murros em pontas de facas”, não estou mais tendo forças pra gritar pedindo que os demais acordem e que nos ajudem, ajudem a honrar o “progresso” em nossa Bandeira, a salvar o Brasil do desfiladeiro, boicotando, protestando, gritando, se fazendo ouvir, precisamos nos salvar, porque ninguém, em nenhum outro lugar do mundo vai fazer isso por nós.
O apelo é Brasil ame-o ou deixe-o, acredito que chegamos ao momento da decisão, ou lutamos pela melhoria de nossas vidas e de nosso país, ou o último a sair apague a luz do aeroporto, isso caso o vôo não seja cancelado.
“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo, tenho todo tempo do mundo”.
Sem inspiração novamente, na minha atual situação isso tem sido uma constante, estou aqui sentado na frente de meu computador e resolvi escrever para poder, quem sabe, resolver meus bloqueios para com a escrita. Em algum momento, creio eu, isso irá se resolver e voltarei a escrever tão bem quanto já escrevi um dia. Procuro analisar o que pode ter acontecido, o porque hoje tenho essa enorme dificuldade pra escrever, antigamente escrevia sobre qualquer coisa e a redação era boa, não entendo o que pode ter me acontecido. Talvez tenha sido uma cadeia de acontecimentos que tenham me deixada assim, artigos que escrevi e que depois me custaram feridas irreparáveis. Talvez sejam as pequenas pedras que encontrei nesses vinte e poucos anos de vida, pedras que pra mim, feriram muito e que não me cabe aqui enumera-las.
Lembro-me que sabia décor poemas de Vinicius, Pessoa, Drummond, mas hoje não consigo nem sequer lembrar de canções da Legião Urbana.
Há um ditado que diz que não devemos nos apegar as coisas materiais do mundo. Concordo totalmente com esse ditado, no entanto, me preocupa mais o fato de não podermos nos apegar as pessoas, aos seres humanos.
Gosto de estudar na porque UNEMAT ela me transmite uma pseudotranqüilidade, simula-me dentro de um mundo onde todos são iguais, não existem classes sociais, negros, brancos, para mim todos são colegas de faculdade, pelo menos naquele pequeno intervalo de tempo em que me encontro na universidade, eu me esqueço que fora dela as pessoas não se respeitam, esqueço que o mundo apodrece a cada dia que passa e nós pobres mortais apodrecemos juntamente com ele. Tudo no mundo é lindo, menos as pessoas.
Não sei em que confiar, não consigo confiar nem em mim mesmo e estou mais perdido do que “Alice” jamais esteve.

Pão e Circo

Panis et Circenses, pão e circo em português era o que os imperadores romanos usavam para iludir seu povo e simular um bom governo sem crises políticas e problemas sociais. Gladiadores eram usados para proporcionar a diversão, escravos romanos tentando sobreviver numa luta de vida e morte assistida por um grande público clamando por sangue, o pão era distribuído aos espectadores durante os torneios sangrentos. Séculos depois imperadores deixaram de lado os gladiadores e crucificavam pessoas para engodar a sociedade e fingir uma justiça que nunca existira. Caminhando um pouco mais à frente na história vimos à igreja católica queimar bruxas, mulheres com ideais a frente do tempo dos ditos “cristãos”, proporcionando mais e mais diversão, nunca trabalhando realmente em pro da sociedade, séculos se passaram e chegamos nesse grande país chamado Brasil e infelizmente nada mudou, o governo continua nos proporcionando pão e circo, exemplo disso foi à campanha “fome zero” em 2002, que pedia que o povo doasse alimentos para colaborar com o engodo presidencial, evidente que a campanha não deu muito certo, já que o brasileiro não tem comida para si mesmo, quiçá para os outros, tempo passa e outras campanhas semelhantes a essa surgem e o país continua na mesma situação, não bastante o descaso os meses passam e explode o maior dos espetáculos da terra, o MENSALÃO, dias e dias onde não se podia ver mais nada nos noticiários, além é claro de um grande circo composto de deputados e senadores da República Federativa do Brasil e como em todo bom Circo o espetáculo acabou em risos e gargalhadas, pois os brasileiros mais uma vez foram feitos de palhaços em um grande picadeiro.
Em fim chegamos no ano de 2006, ano de copa do mundo, ano em que o Brasil esquece de todos os problemas sociais em que vive, ano em que o governo aproveita esse fator para usar e usar da maquina administrativa, malas e malas de dinheiro são desviadas, obras são superfaturadas, caixas dois são criados e usados em campanhas político partidárias, e na imprensa brasileira tudo que se vê é futebol, a paixão do brasileiro, um evento que faz com que o esse povo desperte sentimentos de patriotismo e orgulho, um patriotismo do futebol, onde o que se ama não é a bandeira ou a nação, mas sim os craques da seleção brasileira. Creio que a copa do mundo deva criar casas para os desabrigados, proporcionar alimentos para os famintos, justiça para os desamparados, porque durante todo o tempo em que a seleção brasileira está em um campo de futebol, o brasileiro se sente mais brasileiro, se sente orgulhoso de ter nascido nesse país tropical, esquece tudo que sofreu até hoje dos seus governantes, quisera ter esse amor à pátria todos os anos, defender o país, lutar pra que ele melhore, transferir essa paixão pelo futebol, esse grito de gol, por um grito de luta por uma imprensa imparcial, por uma justiça realmente justa, por políticos descentes, em fim, por um país melhor.

Família

Nesses últimos dias fiquei refletindo o porque desse descaso de nossas famílias, porque ao mesmo tempo em que ela nos ajuda tanto, ela nos machuca tanto, sempre por causa de coisas tão pequenas, como dói saber que o mundo é tão mesquinho, tão egoísta, que as pessoas esquecem de se preocupar com os sentimentos dos outros. Em tão pouco tempo vivi experiências que ficarão na minha memória por um bom tempo, pessoas que moram no meu coração por anos, pessoas que se foram e que a dor dessa perda machuca muito, no entanto compreendo que seja assim que as coisas são, embora injustas, as coisas são assim, ao mesmo tempo pessoas maravilhosas quebram barreiras e enfrentam a tudo e a todos, provando seu valor. Pessoas que sabem lutar por aquilo que acreditam ser certo, que independente dos que os outros venham a pensar lutam por seus ideais e vencem barreiras, no entanto esse caminho é longo e doloroso.Queria tanto entender porque desse egoísmo de querer que todos sigam a mesma linha, sejam iguais como maquinas, imagine que mundo chato seria se as pessoas não tivessem defeitos, se as pessoas não pudessem expressar sua maneira de ser, seus ideais, seu gosto pela vida.
Perdas recentes me ratificam o quão curta é a vida, e o tanto que devemos aproveitar ela, só que cada pessoa aproveita sua vida da maneira que acha correta, mesmo não sendo talvez a maneira aceita pelos demais. Compreendo também que as famílias querem somente o bem de seus parentes, mas é que às vezes esse querer bem se confunde como o próprio ego, e quando isso ocorre à dor é constante, todo ser humano sabe que a maior dor é aquela que machuca por dentro, que feri na alma, que te faz chorar sem motivo aparente para os outros, mas mesmo assim, todos tendo o mesmo entendimento, parece que é mais fácil ignorar o que acontece e passar por cima dessa dor.
Faz muitos anos que não escrevia algo valioso, pelo menos para mim, mas essa semana me fez ter recordações e descobertas que me alegram, mas que também me entristecem, infelizmente preciso ser vago no discurso, até pra não ferir ninguém, pois é justamente o que estou pedindo que não ocorra, sei também que muitas das pessoas envolvidas nesse processo pelo qual passei, nunca terão acesso a esse texto, mas me senti na obrigação de escrevê-lo, pois me aliviou o coração.
Amo demais meu familiares, alguns de uma maneira mais forte do que os outros, mas tenho certeza que com todos são assim, mesmo que hipócritas digam que não. O amor é o sentimento mais belo do mundo, e mesmo assim o mais difícil de se encontrar verdadeiramente. Todos vivem a vida em busca desse sentimento, mas por incrível que possa parecer, poucos o tem verdadeiramente.
Todos tomamos decisões que nos afetam fortemente, não decisões financeiras ou profissionais, pois essas, penso em mim, ter pouco valor, as grandes decisões, as que nos modificam, são as da alma, não a alma de conceito religioso, mas aquela que nos ensina a viver melhor, com mais tolerância e liberdade.
A nossa família provavelmente é única que sempre estará do nosso lado até o fim, embora todos nós morramos sozinhos, percorremos uma vida inteira juntos, e é essa vida somente ela que precisa ser valorizada, pois não sabemos se há outro lado pra ser vivido, então vivamos esse, com muito respeito, amor, carinho e total liberdade de escolha, pois isso nem as religiões mais dogmáticas podem nos amputar. “Mas como causar pode seu favor. Nos corações humanos amizade. Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”. (Luís Vaz de Camões)

Catalogo de Erros

Passam-se os anos, estou envelhecendo, sento meu cansado corpo na sala de aula e por mais preparado que seja o professor, o conteúdo me fadiga, fadiga-me pois tenho medo do que estes professores estão criando, o homem precisa ser educado e não é isso que está acontecendo no atual sistema educacional.
Todos os dias eu ligo a tv nos noticiários, as manchetes são sempre as mesmas, revoltas, rebeliões, assassinatos, terrorismo, guerra. O Brasil não está diferente, o país está sitiado, e não é por forças militares, a violência extrapola o nível tolerável, se é que existe um nível tolerável para a violência. Quanto mais leio, vejo, escuto e vivo, mais indignado fico, principalmente por não poder fazer nada para mudar a situação vigente.
O mundo se tornou insano, não me entra na cabeça, como um povo ainda consegue acreditar num “Deus” que permite tanta loucura num mundo que deveria e poderia ser tão belo. Esse puritanismo religioso que proíbe eutanásias e abortos, mas permite que pessoas morram de fome e frio e cresçam complexadas, complexos esses irreparáveis na maioria dos casos. E quem devemos culpar por isso. O presidente, que independentemente de quem seja está de mãos atadas numa sociedade acostumada com o errado. O “Bandido” que certamente foi criado por essa mesma sociedade, ou quem sabe a própria sociedade por acreditar fielmente que está fazendo de tudo ao seu alcance para alterar esse caos. Queria poder ser otimista, no entanto, considero que mesmo reunindo os melhores pensadores do mundo para discutir e encontrar uma solução para a atual situação, creio que nem mesmo eles chegariam a um consenso.
Compreendo agora o porque Renato Russo deixou seus dois últimos discos sem a frase “Força Sempre”. Até mesmo os poetas, os mais otimistas seres do mundo, estão desistindo de lutar. Podemos julgar os suicidas, podemos considerá-los covardes por desistir do mundo. Será que eles não são apenas mais vitimas do caos em que vivemos. Nem mesmo os Árcades, por filosofia, como eu, estão conseguindo usufruir o “Carpe Dien”, os momentos felizes estão a cada dia mais difíceis de alcançar. Nossa sociedade perdeu-se nos monstros de nossa própria criação.
Para fechar gostaria de poder propor uma solução, mas não posso, não a tenho, então terminarei o texto com o trecho de uma carta de Kurt Conbain. "Existe o bom em todos nós e acho que eu simplesmente amo as pessoas demais, tanto que chego a me sentir mal. O triste, o sensível, insatisfeito, pisciano, pequeno homem de Jesus. Por que você simplesmente não aproveita? Eu não sei!"

Pensamentos

Hoje é dia 13 de outubro de 2003, ontem foi um dia interessante, conheci pessoas novas e redescobri que ainda há vida inteligente na terra. Talvez seja melhor eu conceituar o que entendo por inteligência, inteligência pra mim, é saber acima de tudo, ser humano.
Já tenho 20 anos, não sei se posso ou se devo usar o termo “já tenho”, já que muitas pessoas me consideram ainda uma criança, bom isso não vem ao caso, eu não me considero mais uma criança, no entanto ainda não sei o que fazer de minha vida, vejo coisas que me entristecem muito, atitudes que me machucam, enfim coisas que me magoam profundamente.
As vezes paro pra pensar em quem sou eu, aquelas crises existenciais, do tipo – por que vim ao mundo, o que faço, será que estou tomando as atitudes corretas. Particularmente me sinto contaminado pela falsidade que eu tanto desprezo. Quantas vezes já não me vi falando de outras pessoas, analisando-as, quem sou eu para analisa-las.
Esta noite fiquei conversando com minha irmã ao telefone e percebi que todo mundo tem problemas existenciais, não sou o único nesse mundo que sofre por não saber o que fazer da vida, fiquei mais de duas horas ao telefone. E isso me ajudou muito, mas ainda não solucionou os meus problemas existenciais.
É já tenho 20 anos e não sei o fazer, “fiz” dois anos e meio de Direito, “faço” Jornalismo, mas ainda não é isso que eu quero. Mas a questão é saber, o que eu realmente quero? Preciso de ajuda pra responder essa pergunta. Mas não sei onde procurar. Já quis voltar pra casa e retomar meus estudos no curso de direito, no entanto como vou saber se esse é meu curso, se quero termina-lo, ou se somente estou fugindo novamente, fugindo das discussões internas que um dia hão de ter fim e soluções, espero.
A solidão é muito estranha, mesmo sendo tão pontiaguda e deixando cicatrizes horríveis, a gente acaba se acostumando com ela, por que é tão mais fácil escrever do que falar, nunca vou entender.
Acho que estou enlouquecendo, procurando a tão desejada verdade absoluta, no entanto Nietchze dizia que esta verdade não existe, mas, se ela não existe, como vou descobrir as respostas.
Será que largar outro curso seria a solução, não sei, o problema é esse eu não sei de nada. E essas crises pouco a pouco vão matando o que resta do meu conceito de inteligência.
Tenho discussões ferrenhas com meus colegas de Faculdade, esses tempos atrás ganhei uma pseudoinimiga, numa discussão importante, até certo ponto. Ela estava falando que os professores e os alunos são fracos, então num pequeno período de tempo, eu analisei aquela frase, a qual já havia usado várias vezes, e retruquei. “Quem sou eu. Quem é você pra julgar isso. O que eu ou você fazemos pra mudar isso. Absolutamente nada, a gente entra na sala, escuta todas aquelas besteiras sempre quietos, e se for muita besteira, saímos da sala e começamos a criticá-los. Ora, a critica tem ser feita dentro da sala, é lá que temos que desmascarar quem não presta e abrir os olhos de quem presta.”
Não sei se estou certo ou errado, e isso não importa, o que importa é que eu naquele momento descobri que seu estava sendo tão fingido quanto eles.
Qual conceito que um psicólogo faria de mim, será que ele diria que eu estou passando por uma adolescência tardia, ou estou vivendo a crise dos 20, se é que isso existe. Será que ele poderia me ajudar a descobrir as respostas. Já estou a quase duas horas escrevendo coisas sem nenhum nexo causal, isto está me lembrando os filmes de David Lynch, aquele de “Mulholland Drive”, tão estupidamente traduzido como “Cidade dos sonhos”.
Acho que a única coisa que tenho certeza é do amor que sinto por meus pais e o que eles sentem por mim. Fora disso “só sei que nada sei”.

O futuro já começou

Hoje é dia 10 de dezembro de 2005, há dez dias entramos num novo ano, 2004 ficou pra traz como vários e vários anos já ficaram, para mim foi mais um ano de mudanças e de amadurecimento retomei meus estudos, vagarosamente estou pegando gosto pelo curso, é aquele velho chavão com o tempo tudo se ajeita, não me arrependo de nada que fiz, também não me arrependo de nada que disse, pois se disse é porque precisava ser dito e que bom que precisava.
Bom, voltando ao ano novo, uma coisa me preocupa muito, aliás, isso vem me preocupando não é de hoje, e sim de muitos e muitos finais de ano pra cá. A “Major” Rede Globo tem trazido todo fim de ano uma vinheta que nos diz a seguinte frase “O futuro já começou”, engraçado, que futuro é esse, pois não sei quanto a vocês que lêem esse texto, mas eu torço para que ele ainda não tenha começado, não do jeito que está. Nesses últimos anos ditadores subiram ao poder falseando eleições democráticas; atentados têm matando milhares de pessoas no mundo todo, no Brasil mesmo existindo uma campanha contra o desarmamento mais pessoas morrem todos os dias, são assaltadas, estupradas, violentadas, será que esse é o futuro que queremos, ou pior será que ele realmente já começou. Em todo o mundo pessoas vivem com medo, medo de sair fazer compras e serem assaltadas, medo de deixar suas residências sozinhas a mercê de ladrões, medo de serem vitimas de atentados terroristas, medo de morrer, medo de viver, medo, medo e mais medo. Bom, não é esse o futuro que eu quero, é o futuro que você quer?
Os Estados Unidos nos últimos Cinco anos vem cultivando o medo nas pessoas, esse é o plano de Governo do Ditador Bush que tem se mostrado um brilhante terrorista no decorrer desses anos, invadindo paises e matando pessoas por causa de dinheiro. Na minha humilde opinião isso é ato terrorista, vejam se não estou com razão. A palavra terrorismo segundo o dicionário significa um “Sistema de governar pelo terror e com medidas violentas; Atos de violência praticados contra um governo, uma classe ou mesmo contra a população anônima, como forma de pressão visando determinado objetivo; Forma violenta de luta política com que se intimida o adversário; Modo de impor a vontade por meio da violência e do terror”. Se não for isso o que o Chefe maior da grande “Land of the Freedom” está fazendo, então na minha enorme ignorância não consigo definir o que Mr. Bush está criando, se não Terror e mais Terror. Entristeceu-me muito saber que mesmo fazendo tudo isso que citei, o estúpido Imperador ainda reina, o Terror ainda impera na Grande Potência.
“O futuro já começou, hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa”. Não tenho o que comemorar, apenas devo concluir que a festa é de quem quiser, quiser continuar sofrendo por capricho do pior imperador que já tivemos nos últimos 100 anos, o imperador capitalista, aquele que comete seus devaneios por dinheiro e não por ideais. O pior tipo de ser humano que o mundo teve o desprazer de conhecer.

Mesa 14 (por Prof. José Humberto Pinto)

Em todo bar existe mesa. Em frente a UNEMAT no Butiquim do Betto há mesas. Entre elas, há a mesa 14. Mas, a mesa 14 não é apenas uma mesa: a mesa 14 é a mesa 14. Quem ainda não se assentou na mesa 14, quem ainda não a freqüentou como um rito de passagem pela UNEMAT, talvez não a compreenda. Talvez até a veja como reduto de sujeitos metidos a besta, ou, quem sabe, até arriscariam um palpite para classificar seus “sentantes” como um bando de alcoólatras que “se acham”.
Poucos sabem que a mesa 14, tanto pode ser uma, duas ou mais mesas. A quantidade não é seu definidor. A mesa 14 surgiu de forma espontânea, como proposta de qualidade diferenciada do conjunto das demais; sem preconceito. Na 14 apenas se discute conceitos. Discute-se pelo simples gosto da discussão. Lá não há “mestres” nem “doutores” expondo suas teses, treinados a buscar o conhecimento, no dizer de Nietzsche, como especialistas em rachar fios de cabelo ao meio.
Boêmios, intelectuais “vagals”, professores e alunos de todos os cursos e semestres, lugar de risos ou intrigas, tudo pode acontecer na 14. Só não se aceita o desrespeito e venalidades. Se você que agora lê este artigo entender que: a pessoa humana está acima de qualquer objeto e o compromisso com a sua dignidade supera qualquer proposta de mercado, você será sempre bem-vindo(a) à mesa 14.
Neste pequeno reduto, nesse espaço de confraternização, discussão e lealdade, muito já se fez e se conquistou na UNEMAT. Na mesa 14 nasceram candidatos e candidaturas a vários cargos eletivos da Universidade; projetos de Encontros, Seminários e Congressos estudantis; discussões homéricas sobre políticas governamentais; greves, manifestos e protestos (lembram-se do fechamento da ponte?) contra reitores e governantes; contribuições fantásticas para o aperfeiçoamento de práticas educativas através da troca de experiências entre professores e alunos. Na 14 se discute política, sexo, educação, religião, ciências, direitos, filosofias. Na 14 há fofoca, há briga, desencontros e ideologias; pautados sempre no princípio de respeito pelo diferente. Na 14, adversários não são inimigos, há sempre lugar para o perdão. De vez em quando “a gente” até toma uma cervejinha !. Venha para a 14. Aqui há espaço para amigos. Só não há espaço para alienação e mediocridades.
Lembro-me que houve mesmo alguém entre nós que chegou até a sonhar: não seria muito bom se um dia a UNEMAT se tornasse uma imensa mesa 14 ?

Mídia & Violência

“Antigamente, a veracidade de uma notícia representava o seu maior valor. Em nossos dias, o redator-chefe ou o diretor de um jornal não exige mais que uma informação seja verdadeira, mas que seja interessante. Se se considera que a notícia não é interessante, ela não é publicada. Do ponto de vista ético, é uma mudança considerável”.(Ryszard Kapuscinsky, jornalista polonês).
O pensamento acima retrata bem o que ocorre nos dias de hoje, o jornalismo atualmente não segue mais os padrões éticos e esquece que o seu “ponto de vista” afeta milhares de pessoas. A mídia só está veiculando o lado mais pessimista da sociedade, e isso faz com que a população perca a esperança de um futuro melhor. No entanto não posso colocar uma “tapa” e não ver que a mídia influencia – e muito – o pensamento, deixando assim de noticiar fatos que são de interesse geral.
A violência é uma constante, principalmente nas grandes cidades, por esse motivo ela deve ser relatada, não de uma forma agressiva, mas de uma forma realista, lógico que, embora não devesse, existe uma parcialidade nas matérias construídas, sendo assim, cabe ao leitor identificar a veracidade da mesma.
Também considero que matérias apresentem projeções construtivas e otimistas, a sociedade está precisando de um pouco mais de esperança para que consiga “sobreviver” a uma realidade tão violenta e desumana. Realmente acho que a violência tem sido mostrada com demasiado “glamour” fazendo com que se torne interessante e até mesmo usual, mas não aceito a tese de que o espectador esteja simulando um repulso perante a violência publicada em toda a mídia. A população está sim é acostumada com a violência e a degradação da imagem de outrem, a violência se tornou tão banal que o espectador já não assiste porque gosta, mas porque está acostumado.
Nos dias de hoje não se pode mais ligar a TV sem sentir no mínimo um certo grau de desprezo pela atual programação, pessoalmente não consigo mais ligar o televisor devido a tanta baixaria. Considero isso um total desrespeito ao telespectador e ainda bem que quem inventou a TV também inventou o botão de ligar/desligar.
Considerando a diferença na cobertura que a mídia dá para fatos semelhantes em contextos sociais diferentes, o problema não é simples de ser resolvido, essa diferenciação é histórico-cultural, desde que nascemos enfrentamos preconceitos devido ao contexto social. Se você está ganhando bem, morando em um bairro rico, convivendo com a parte “civilizada” da sociedade terá um tratamento diferenciado daquela classe pobre, marginalizada, que é julgada pela sua aparência e não pelo seu conhecimento. Atualmente é difícil encontrar aquele que não comente o nível de desigualdade social enquanto atravessa a rua por ter visto um mendigo ou um menino de rua, a diferença social é tão gritante quando a hipocrisia existente e a mídia, no entanto parece ignorar essa disparidade.
O engraçado é que no meio jornalístico são raros aqueles que se preocupam com a verdade dos fatos, eles simplesmente escrevem o que eles acham que é verdade sobre aquilo que eles não tem conhecimento, é exatamente como o jornalista Abbott Joseph Liebling diz: “Os repórteres se dividem em três categorias: o repórter, que escreve o que viu; o repórter interpretativo, que escreve o que viu e o que ele acha que isso significa; e o repórter especialista, que escreve a respeito do significado do que ele não viu”. Penso que o que nós mais encontramos nessa profissão é o terceiro.
Para finalizar sempre uso pensamentos de grandes pensadores e dessa vez não vai ser diferente. “A maior de todas as virtudes é o amor. Neste mundo que repousa sobre a força, a tirania e a violência, tende como missão seguir o caminho do amor; descobrireis assim que o amor, desarmado, é a força mais poderosa do mundo”.(Martin Luther King)

Um Ato de Justiça

Em meus 23 anos de vida passei pelas mãos de vários professores e, como todo mundo, tive bons e maus profissionais de Educação. No entanto, existe um que admiro até hoje! Ele ministrava aulas de Educação Artística no Instituto Santa Maria (Colégio dos Freis). Nós o chamávamos de “Frei Matheus”, professor Enérgico, principalmente com aqueles que não queriam aprender nada, ou iam apenas para badernar, pelo menos era o que a maioria conseguia ver naquele homem. Não era o meu caso, eu sempre o admirei, sua inteligência, sagacidade, dedicação, respeito para com o próximo. Ele definitivamente conseguia, com amor e disciplina, transformar meninos em homens, alunos em cidadãos. Faço esse breve histórico para definir como um bom professor age, um bom professor se preocupa com seus alunos, tenta, sempre que pode, entender como cada um deles pensa, o porquê de suas atitudes e decisões, se são pertinentes ou não, e se um deles está mal, descobrir a razão.
Essa semana, na nossa universidade, ocorreu algo que me chocou profundamente, algo que em meus 6 anos de atividade acadêmica nunca tinha presenciado: Alguns alunos do 4º semestre de Direito, desrespeitaram um professor com predicados que não cabe aqui enumerar; agiram como crianças ciumentas e invejosas, que, ao se sentirem inferiorizadas por não conseguirem tirar melhores notas que uma única aluna, agrediram a mesma por ter tido o merecido reconhecimento. Faz-se necessário mencionar que essa aluna tinha sofrido um “baque”, ao receber uma ligação dizendo que sua mãe estava hospitalizada, pois sofrera um acidente no dia anterior. O professor, ao perceber que a aluna estava psicologicamente abalada, o que a impossibilitava de fazer uma boa avaliação, permitiu que ela fizesse uma outra, para que melhorasse sua nota.
O “engraçado” é que esses alunos do Curso de Direito, que deveriam ter aprendido, no primeiro semestre, uma disciplina chamada Ética, que eu, graças aos meus pais, aprendi em casa, não parecem ter aprendido. Aliás, acredito que essa palavra e seu conceito não existam em seus vocabulários, talvez por isso tenha gente que precise rever esse tema na universidade. Lamentável mesmo foi terem dado continuidade a esse ciúme torpe escrevendo um, que Marx me perdoe usar esse termo, “MANIFESTO”, deve ter se revirado ao ler o mesmo, repleto de erros gramaticais, denegrindo a pessoa do professor e sua profissão de Magistrado, que já se completaram 8 anos ou mais.
Você insinuar que uma pessoa é corrupta e parcial, sem ter provas fundamentadas, e embasadas em fatos, ou, pseudofatos, aparentes é, no mínimo, “anti-ético” e inaceitável em um curso que prima pela Justiça, pelo menos em sua teoria, pois sei muito bem que, na prática, esses alunos, aos quais me refiro nesse artigo, transformarão essa bela teoria em lixo industrial, como podemos perceber por esses pequenos rompantes, ou arroubos de ignorância, ou, amenizando, falta de acervo cultural.
Hilário é ouvir “doutos” alunos arrotando a nossa normatização acadêmica e deturpando nossa Constituição, quando, ao contrário de quem os escreve, nunca tiveram qualquer militância estudantil. Nunca participaram de nenhum CONSUNI ou CONEPE, não sabem diferenciar um Coordenador de Campus de um Reitor. Nunca foram às ruas brigar pela Universidade, com verdadeiros Manifestos e Passeatas. Infelizmente, em uma sociedade em que o Bom Censo há tempos foi deixado de lado, qualquer atitude de respeito com o próximo é considerada criminosa. Aplaudo a atitude honrosa e humana do professor e escarro na cara dessas pessoas que, um dia, infelizmente, podem vir a acusar e julgar a vida de outros. Fico triste em saber que, talvez, percamos um professor excepcional, por causa de tão vil atitude e de alunos tão vis quanto.

Minha Loucura

Lembro-me de um trecho de um discurso que dizia, “The way of life can be free and beautiful. But we have lost the way.”. Ah! Ainda espero esse dia, o dia em que nós conseguiremos reencontrar esse caminho, o dia em que homens e mulheres, negros e brancos, ricos e pobres poderão viver sem nenhum preconceito, sem nenhuma cobiça e sem nenhum egoísmo. Um mundo onde o amor é maior do que qualquer coisa e onde o dinheiro serve apenas para comprar coisas, não vidas.
Não consigo entender como um mundo pode ser tão belo e ao mesmo tempo tão mesquinho, não existe mais poesia em viver-se, as pessoas não mais vivem, elas vegetam, o dinheiro tornou-se o centro de todas as coisas e compra tudo e todos, somos escravizados e nem ao menos percebemos isso.
A humanidade perdeu-se na cobiça e agora não sabe como fazer pra sair dela. O tempo move nossos corações e vivemos ao seu redor, não o damos o devido valor, apenas o superestimamos, não o aproveitamos nem um pouco, não nos divertimos mais, não olhamos as estrelas, o luar, o sol se pôr, não apreciamos as coisas que realmente são belas, não amamos, não queremos amar, temos medo desse sentimento, temos medo de olhar para o outro e dizer “Eu Te Amo”. Porém o verdadeiro amor, aquele que não consigo acreditar que exista somente em livros e em filmes, aquele amor onde o sentimento é de tamanha grandeza que nem mesmo os grandes poetas conseguiram defini-lo, há de retornar.
A solidão está cada dia mais constante em nossas vidas, nascemos e crescemos sempre aprendendo que temos que conviver com ela da melhor maneira possível. Temos sim que nos livrar dela, voltar a conviver com pessoas, não com o dinheiro. Pode vir a ser utopia, no entanto ainda acredito que exista amor nos corações humanos e que ainda exista sentimentos que nunca morrerão, porém temos que resgatá-los.
A Frieza que tanto busquei em minha vida, agora me revolta, lutei muito para conseguir vir pra tão sonhada “Cidade Grande” e é impressionante como a gente se arrepende das coisas. Aquelas reuniões de amigos que fazíamos nos fins de semana, já não existem mais. As pessoas para se divertir vão para locais onde há muita gente, mas onde mesmo assim, a solidão impera.
Sou um eterno romântico, não consigo mudar. E o que mais entristece é saber que sou um dos últimos. Porém acredito no romantismo mais que em minha própria vida e bem lá no fundo eu sei, que mesmo sendo minoria conseguirei resgatar a alma do homem.
“E que minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade... também”.

Sensacionalismo

Costa Gravas sempre foi um grande cineasta, embora já tenha feito filmes melhores do que “o quarto poder”, mesmo assim este não pode ser descartado.
O filme relata o sensacionalismo na imprensa e o grande poder que a mesma detém, como órgão de formação de opinião. Um repórter em declínio na profissão (Dustin Hoffman) presencia uma situação inusitada num museu: um dos seguranças do estabelecimento (John Travolta) - que havia sido demitido a fim de se conseguir um corte de despesa - volta ao museu disposto a recuperar o antigo emprego. Numa atitude desesperada, pede o cargo de volta ameaçando a diretora do museu com uma arma. Nesse momento o museu está repleto de crianças em uma excursão escolar. O repórter, que se encontrava no local para uma pequena reportagem, vê a chance de contar uma grande história e recuperar o prestígio na profissão.
Mesmo sendo uma história muito usada no cinema, o filme faz com que seus espectadores reflitam um pouco mais sobre o quão poderosa é a mídia. Embora particularmente eu prefira outros filmes sobre o assunto, como: “Cidadão Kane”, “A Montanha dos Sete Abutres”, “O Show Truman”, “O Mundo de Andy”. O interessante de filmes deste patamar é que eles mexem com o senso crítico de seu público, um exemplo disso é a maneira como se desenvolve uma discussão sobre os valores éticos da imprensa e de quem a assiste.
A mídia exerce uma influência muito grande para com a sociedade, às vezes ela esquece disso desrespeitando a Lei que a apresenta como um instrumento educacional, a mesma transforma-se num meio de “emburrecimento” público. O Brasil atualmente vive um momento de indignação por finalmente “descobrir” o que a mídia, pelo menos uma parte dela, vem fazendo há anos. Isso ocorreu quando veio abaixo a farsa que Algusto Liberato realizou em seu programa, ficou bem claro o número de pessoas aéticas existentes nos meios de comunicação.
Triste é saber que a maioria da população é conivente com essa situação, pois graças a falta de educação do povo brasileiro, e não apenas do povo brasileiro, programas como este ainda obtém uma audiência expressiva. Programas como “Domingo Legal”, “Ratinho”, “A Hora da Verdade”, “Cidade Alerta” e outros deveriam ser reformulados e realizados por profissionais eticamente competentes, realizando assim uma imprensa de qualidade e de incentivo ao desenvolvimento intelectual de uma sociedade oprimida por sistema insano.
Não podemos permitir que o aforismo que Nietzsche proferiu há tempos atrás torne-se uma verdade absoluta, já que ele mesmo negava essa possibilidade. “Não há fatos, só interpretações.”
O termo sensacionalismo não se encaixa nos padrões do jornalismo, termos como esse, se praticados, só tendem a denegrir a imagem dos jornalistas respeitáveis que ainda se preocupam com a ética e a moral nos meios de comunicação. E graças a esses profissionais o mundo das comunicações ainda pode ser recuperado.
Infelizmente o principal motivo para que essa mudança de comportamento não ocorra, que essa recuperação não surja, ao meu ver, é a falta de interesse dos nossos “líderes”, que não querem uma sociedade mais consciente e crítica, uma sociedade que saberá escolher líderes competentes e de real interesse para a mesma. Nestes casos, o Positivismo pregado no Brasil não ajuda em nada, temos é que sair às ruas e mostrar um movimento digno de uma raça pensante, um movimento tão importante quanto o “impeachment” de Fernando Collor de Melo, mas de real participação popular, não aquela farsa vista na década de 90.
Está na hora de realmente haver um desenvolvimento real na nossa sociedade, chega de aceitar a mediocridade existente nesse sistema em que vivemos. Já passou da hora de mudar.

A Humanidade é Desumana

Em quem podemos acreditar, é difícil saber, de um lado George Bush e o imperialismo americano, de outro a tirania de Saddam Hussein e o ceticismo religioso Iraquiano. Todos os dias nós somos bombardeados com artigos e críticas que defendem um ou outro lado. Mas em quem devemos confiar?
Vários autores escrevem que, “Norte Americanos” só estão colhendo o que plantaram, dizem que “os EUA armaram e financiaram o governo de Saddam Hussein”, só que se esqueceram de olhar o que os jornais da época, no período da guerra entre Irã e Iraque, veicularam. “... foi utilizado equipamento brasileiro, foguetes de saturação, Astros II da classe SS-40, da Avibrás Aeroespacial, e, pela primeira vez, o veículo rápido de ataque Fera Een-09, da Engesa.”(O Estado de São Paulo, 18/01/1987).
Tudo bem que os Americanos não são nenhuns “santos” a ponto de dizer que nunca exportaram armamentos para o Iraque, mas dai a afirmar que eles foram os maiores responsáveis. Nada justifica o que Bush quer fazer ao atacar o Iraque por motivos, que com certeza vão muito além do petróleo, e matar milhares de pessoas inocentes. É difícil acreditar que existam pessoas desse tipo.
O interessante é que segundo o jornalista John Peterson o próprio Bush, na sua campanha para presidência deixou bem claro que não queria ser dono do mundo, e que não usaria suas tropas se não para a paz mundial. "Vamos viver num mundo pacifico. Será um mundo de paz, porque vamos ter uma política perceptiva mais transparente, fundamentada em forças militares potentes, numa missão de apoio a nossos amigos; uma missão que não tenta ser tudo para todo mundo. Uma utilização sensata de recursos militares que ajudará a manter a paz”, foi o que disse o Presidente, dias antes de sua “Eleição Vitoriosa”, acho que ele deixou de lado a sensatez, para ocultar a crise em que seu país se encontra, já que “a violência é tão fascinante” quando se trata da Política Econômica.
Saddam Hussein, o Ditador, também não é nenhum “anjo”, é real que depois de ter chegado ao poder apontou entre seus antigos aliados aqueles que eram contra seu regime, os acusados foram torturados e mortos, além disso, usa do credo de seu povo para benefício próprio.
Numa sociedade em que o conhecimento está cada vez mais escasso, em uma mesma sociedade que engole seco as “informações”, sem ao menos verificar a veracidade das mesmas, onde os ditos “pensadores” usam de seus interesses pessoais para divulgar os tais fatos, fica difícil saber a quem dar crédito.
Tanto Stalin como Hitler morreram sem terminar o horror que tinham planejado, talvez Hussein ou Bush consigam terminar, já que é o que eles tanto parecem querer.
"Eu acredito que há um poder maior no mundo do que o maléfico poder da força militar ou das bombas nucleares – há o poder da bondade, da moralidade, do humanismo. Eu acredito no poder do espírito humano". (Linus Pauling, químico e ganhador de dois prêmios Nobel).
Este artigo foi escrito antes dos ataques do dia 20/03/2003