quinta-feira, 26 de julho de 2007

Minha Loucura

Lembro-me de um trecho de um discurso que dizia, “The way of life can be free and beautiful. But we have lost the way.”. Ah! Ainda espero esse dia, o dia em que nós conseguiremos reencontrar esse caminho, o dia em que homens e mulheres, negros e brancos, ricos e pobres poderão viver sem nenhum preconceito, sem nenhuma cobiça e sem nenhum egoísmo. Um mundo onde o amor é maior do que qualquer coisa e onde o dinheiro serve apenas para comprar coisas, não vidas.
Não consigo entender como um mundo pode ser tão belo e ao mesmo tempo tão mesquinho, não existe mais poesia em viver-se, as pessoas não mais vivem, elas vegetam, o dinheiro tornou-se o centro de todas as coisas e compra tudo e todos, somos escravizados e nem ao menos percebemos isso.
A humanidade perdeu-se na cobiça e agora não sabe como fazer pra sair dela. O tempo move nossos corações e vivemos ao seu redor, não o damos o devido valor, apenas o superestimamos, não o aproveitamos nem um pouco, não nos divertimos mais, não olhamos as estrelas, o luar, o sol se pôr, não apreciamos as coisas que realmente são belas, não amamos, não queremos amar, temos medo desse sentimento, temos medo de olhar para o outro e dizer “Eu Te Amo”. Porém o verdadeiro amor, aquele que não consigo acreditar que exista somente em livros e em filmes, aquele amor onde o sentimento é de tamanha grandeza que nem mesmo os grandes poetas conseguiram defini-lo, há de retornar.
A solidão está cada dia mais constante em nossas vidas, nascemos e crescemos sempre aprendendo que temos que conviver com ela da melhor maneira possível. Temos sim que nos livrar dela, voltar a conviver com pessoas, não com o dinheiro. Pode vir a ser utopia, no entanto ainda acredito que exista amor nos corações humanos e que ainda exista sentimentos que nunca morrerão, porém temos que resgatá-los.
A Frieza que tanto busquei em minha vida, agora me revolta, lutei muito para conseguir vir pra tão sonhada “Cidade Grande” e é impressionante como a gente se arrepende das coisas. Aquelas reuniões de amigos que fazíamos nos fins de semana, já não existem mais. As pessoas para se divertir vão para locais onde há muita gente, mas onde mesmo assim, a solidão impera.
Sou um eterno romântico, não consigo mudar. E o que mais entristece é saber que sou um dos últimos. Porém acredito no romantismo mais que em minha própria vida e bem lá no fundo eu sei, que mesmo sendo minoria conseguirei resgatar a alma do homem.
“E que minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade... também”.

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